29 de abril de 2007

Ciclo-Onda

A planta nasce, cresce, desenvolve-se e morre
Ao menos, assim aprendemos na escola
Ela morre e tem um fim, é isso?
E o ciclo, a natureza renova
O mundo dá voltas
Eu quero voltar
Viver
E sobreviver
Morrer, levantar
Lutar a cada dia, uma prova
Do sentimento, nunca ser omisso?
Não! Estar presente, dançar, girar, bola
Lutar, manter, não como a vela que só escorre
E não volta a acender.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ah Carol!

Só agora percebi a beleza de tal poesia. Tantas vezes a li, mas só agora percebi que ela vai decrescendo até chegar ao viver, para novamente começar a crescer. Como uma onda realmente. Como as ondas do mar que sempre vão e voltam, num eterno ir e vir. Formam ela um "C" do teu nome. Agora percebo a sintonia que ela tem com o meu ser que nunca cansa de tentar e de viver.

Adoraria interpretar cada poesia tua, mas não sei se gostaria disto e, portanto, limito-me apenas ao comentário.

Beijos,

Mau