13 de junho de 2011

Já Nem Sabe Mais do Amargor.

Pedir para cuidar bem pode até ser demais

Quando nota-se que o amor não é tão grande assim

Querer o colo ocupado de alguém

Não é possível, amor, quando o amor não é tão grande assim.


A espaçosa lacuna que preenche o teu peito agora...

Quem manda ser tão extravagante e gostar do William

E ter saboreado o palco e não ter carreira?

Não adianta querer ser a primeira no pensamento

Pois quando só é o contrário, o amor não mais cresceu.


Não ter ouvidos prontos para as novidades fora dos toca-discos

Gostar do repetitivo, não ter um metal no nariz, ou nos lábios...

Tua perdição já está concretizada. Correr não adianta.


Você já nasceu com essa pele, cor e neurônios

Optou por movimentos e cenas que perguntam: “Para quê saber?”

Perdeu os cabelos que cultivei, não me acompanhou na carona que peguei,

no estar só, no me encantei por outras coisas de que são feitas relacionamentos.


Por ser só a menininha sem dor, artista de um mundo autista

Que nem sabe existir, sinto, mas o amor não é tão grande assim.

E a pequena partícula tua mergulhada, talvez evaporada esteja

Ou ressurja. Vai saber, ou não saiba, amor.

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