Os minutos, como lesmas, escorrem
Deslizam pela fria superfície da sala
Parecem parados, atracados no porto
Da vagareza que envolvem as cinzas manhãs
Por dentro, sinto tudo torto
Desce pela goela a aspereza das maçãs
Como extenso é o tempo
Quando se entra no avião
Sofro na densidade do momento
Que relaxa as horas, após a sofreguidão
Chegar a você é lacrimejar de alegria
E derramar-se a cada despedida
É rogar para que o mundo encurte
E não haja partidas, nem o frescor
Das incandescentes gotas. Que me furte...
A união, fim esperado pelo amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário