13 de março de 2008

Sentada Pulo

Sentir um gosto amargo
Com o ventre, azedo
Sulco verde, latente
É o...

Sente-se no estômago
E a pobre razão, coitada
Não é a culpada
Se fosse raiva no âmago

Nego. Nego a negra sensação.
Pego. Pego o quente e engulo.
E rulmino-o. Há tensão.
Grito calada e sentenda pulo.

(Uma fala)

Nem toda amizade é desejada.

2 comentários:

Tião Martins disse...

Caroline! Feliz dia da poesia pra vc! beijos e saudades!

Aninha T. disse...

Que poesia bonita!
Ácida, mas muito bela! ;o)
bjs