Uma vibração sob os pés
no interior dos ouvidos, um som
É o suficiente para o meu corpo
passear em um percurso sinuoso
propondo signos, seguindo o ritmo
Que a ditadora caixa propõe.
Requebra-se quando é para quebrar
Faz-se uma pirueta quando é para girar
Se é pino, Pina
Se é cuca, Colker
Se é peneira, Pederneiras.
Apenas deixe-se levar
pelo vento, canção é pés
Dancè.
Tentativa falha de colocar em palavras o que é dito, maldito ou bendito, no dia nosso de cada pão.
21 de fevereiro de 2011
16 de fevereiro de 2011
Sentir, Estar Sóbrio.
Sinto, depois do absinto que bebi
Sinto, minha solidão, saudade
Sinto falta de tragar o cigarro seu
Sinto a angústia do seu não tocar
nos quadris em movimento, meus
Sinto a ausência do hálito de cândura,
da camisa divertida que você usou.
Sinto o devorar do peito pelo vazio dos seus pés,
dos lábios pela secura da sua saliva,
das mãos pela distância dos dedos seus.
Sinto o silêncio das nossas risadas,
do seu "não chore" repetido e acompanhado de carinho,
o preto e branco da pele sem o carmim que se apossou.
Sinto o destino que nos destraçou.
Sinto a espera da maternidade que nos reengendrará
Sinto a estagnação do assistir meu time só
Sinto o nó da minha cabeça que vaga a te buscar
Sinto a embriaguez pesada que se dá
pela falta da companhia que desejo, sua.
Sinto a sobriedade do desejo que não nasceu
Sinto o arrependimento pela dureza,
pela couraça, já derretida, que não permitiu o imenso valor de um amor
transbordar por minha boca e te prender com seu consentimento
na cidade nua que não possui mais encantos mil.
Sinto, sinto muito.
Sinto o tempo e o vento que me desnortearam.
Me encontre. Por aí.
Sinto, minha solidão, saudade
Sinto falta de tragar o cigarro seu
Sinto a angústia do seu não tocar
nos quadris em movimento, meus
Sinto a ausência do hálito de cândura,
da camisa divertida que você usou.
Sinto o devorar do peito pelo vazio dos seus pés,
dos lábios pela secura da sua saliva,
das mãos pela distância dos dedos seus.
Sinto o silêncio das nossas risadas,
do seu "não chore" repetido e acompanhado de carinho,
o preto e branco da pele sem o carmim que se apossou.
Sinto o destino que nos destraçou.
Sinto a espera da maternidade que nos reengendrará
Sinto a estagnação do assistir meu time só
Sinto o nó da minha cabeça que vaga a te buscar
Sinto a embriaguez pesada que se dá
pela falta da companhia que desejo, sua.
Sinto a sobriedade do desejo que não nasceu
Sinto o arrependimento pela dureza,
pela couraça, já derretida, que não permitiu o imenso valor de um amor
transbordar por minha boca e te prender com seu consentimento
na cidade nua que não possui mais encantos mil.
Sinto, sinto muito.
Sinto o tempo e o vento que me desnortearam.
Me encontre. Por aí.
14 de fevereiro de 2011
O Desmonte que Vem do Encaixe Teu.
Enquanto eu esperava a bagagem
Tudo ainda era tão normal
azul era azul, e a velocidade...
como sempre caíam as peças
ao ritmo que induzia a gravidade.
Transpor a porta foi aquele fragmento
um pedaço de momento denominado felicidade
Se eu pudesse dizer...
mas a felicidade é o engasgar
da "intradutibilidade" de um conto
em uma língua qualquer que não a sua.
A eternidade do abraço cruzado
O volume alto do fribilar de dois vermelhos que tocam-se,
pele com pele. O perceber do poro,
da cor do lábio, do olhar tão único, sua digital...
Palavras são tão frágeis
É vida que escapa em um tropeço
O amar, peço, as asas que tocaram-me
e o levaram. Espaçaram o amor do carinho
O meu inteiro da metade do teu gostar
Um abraço de amor, logo em lágrimas pode se verter
e o teu se cuida, logo transforma-se em dor.
Quando a vontade é se abandonar
Sigo adiante, como disse.
Avante, saudade, sê bem-vinda
a me desmontar.
Tudo ainda era tão normal
azul era azul, e a velocidade...
como sempre caíam as peças
ao ritmo que induzia a gravidade.
Transpor a porta foi aquele fragmento
um pedaço de momento denominado felicidade
Se eu pudesse dizer...
mas a felicidade é o engasgar
da "intradutibilidade" de um conto
em uma língua qualquer que não a sua.
A eternidade do abraço cruzado
O volume alto do fribilar de dois vermelhos que tocam-se,
pele com pele. O perceber do poro,
da cor do lábio, do olhar tão único, sua digital...
Palavras são tão frágeis
É vida que escapa em um tropeço
O amar, peço, as asas que tocaram-me
e o levaram. Espaçaram o amor do carinho
O meu inteiro da metade do teu gostar
Um abraço de amor, logo em lágrimas pode se verter
e o teu se cuida, logo transforma-se em dor.
Quando a vontade é se abandonar
Sigo adiante, como disse.
Avante, saudade, sê bem-vinda
a me desmontar.
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