Sentir verdadeiramente
É como a brasa
Brilha vêementemente
Sem casa, nem asa
Arde sempre
Pode acalmar ou não
Queima o ventre
E resfria a mão
Se esquece
Acha-se apagada
Pensa que falece
A sensação dourada
E uma brisa
Um vento certeiro
Apenas frisa
O que sabe o corpo inteiro
O sentir verdadeiro
É brasa fixa na alma
Protegida no meio
Mas que nunca está calma.
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