8 de fevereiro de 2008

Brasa do Meio

Sentir verdadeiramente
É como a brasa
Brilha vêementemente
Sem casa, nem asa

Arde sempre
Pode acalmar ou não
Queima o ventre
E resfria a mão

Se esquece
Acha-se apagada
Pensa que falece
A sensação dourada

E uma brisa
Um vento certeiro
Apenas frisa
O que sabe o corpo inteiro

O sentir verdadeiro
É brasa fixa na alma
Protegida no meio
Mas que nunca está calma.

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