23 de abril de 2012

O que voou.

Vida, nossa vida. Minha.
Quando ela desejou a tua
Fugistes. Correr e esconder-se
É a tua especiaria.
Quando te encontro, choro
Porque não chorar é contrário a razão.
Enquanto a paixão é imperatriz, ser atriz.
Engana-te a ti mesmo
Procurar aquele que em seu ludibrio
possa fazer rir e continuar.
Onde está aquele que ganha
A parte de mim que está escondida?
Fugida. Logo agora que promete
Agora que confessa, que sente
Agora que pinta de colorido, que caiu
Agora que está marcada, desativada
Agora que é mais bonita
Louca, ferida, doída, tocada
Quando ela estende a mão
A cadeira já está vazia.
Sair e caminhar, a continuação da linha que ela arrebentou
cruzou e deixou escapar.
Já é pipa perdida.

Nenhum comentário: