6 de abril de 2010

Uma Balada Pra Quem

Um gotejar que não pára
Ping, ping, chuá, chuá, trovvv
E a nuvem não seca, seca
Seca de pingar
O lavar das mãos está forte
Me arranca, céu, até o norte
Pra onde eu possa congelar.
De vez

E me carrega o frio, de volta
Na veia grossa que mistura
A amarga inquietude
com o gosto de fel da melancolia
Faltava a alegria.

Que transpasse a luz, o céu
Pro que não tem cura, o sol
Pro 92 que não volta, a prece
Vai sol, aparece.
Mas não deixa o verde queimar
Se ele ainda existe...

Uma balada triste
Para quem ainda sabe sorrir.

Nenhum comentário: