Um gotejar que não pára
Ping, ping, chuá, chuá, trovvv
E a nuvem não seca, seca
Seca de pingar
O lavar das mãos está forte
Me arranca, céu, até o norte
Pra onde eu possa congelar.
De vez
E me carrega o frio, de volta
Na veia grossa que mistura
A amarga inquietude
com o gosto de fel da melancolia
Faltava a alegria.
Que transpasse a luz, o céu
Pro que não tem cura, o sol
Pro 92 que não volta, a prece
Vai sol, aparece.
Mas não deixa o verde queimar
Se ele ainda existe...
Uma balada triste
Para quem ainda sabe sorrir.
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