O sono que te leva
Para outro patamar
Te isola como a bola
Que não tem um só alguém
Para lhe chutar.
Não me impulsiono
Me acamo, me derramo
Me acalmo, não declamo
Só me faço deitar
Encostar, repousar
Como o enfermo,
Que não pode levantar.
Já não quero amor,
dor, trabalho, calor
o frio, o cochilo
Ah, quero cochilar
Ao som do grilo
E dormir, sem um grito
Que me faça despertar.
Apenas me deixem
Aqui, por aí
Em uma cama que me chame
E possa me tragar
Mas se não devo parar
Me permitam o direito
De apenas desmaiar.
Um comentário:
Em homenagem a alguém
que cai de sono
na hora do trabalho.
"Uéu uéu uéu..."
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