26 de maio de 2007

Friagem


Solidão
Dói
Dor de frio
Friagem
Viagem
Viajar no Rio
Mio
Cio
Copio
Colo
Eu quero
Coro
Num só.

Um comentário:

Anônimo disse...

E se das ondas do mar surgisse-te o amante!
E para junto de ti corresse ele, trazendo-te
Para junto dos braços que anseiam tocar-te,
E nisto, cobrir-te de beijos sem jamais cansar.

Deitar-se-iam, pois, sobre uma árvore
Coberta das mais belas folhas e flores.
Os teus olhos, ele contemplaria,
Na beleza que eles têm de fazê-lo admirar-te.

Negros e Brilhantes;
Profundos e Carinhosos;
Fonte de todo mistério,
E também de verdade.

E beijando teus doces lábios,
Entregar-se-iam os corpos na união das almas,
No sopro e suspiro que da boca saem,
Ferventes e vorazes, na fome que tanto anseiam [alimentar.

Bebem juntos as gotas que do calor transpira.
Unem as lágrimas que da emoção nascem.
Exalam a essência afrodisíaca,
Que dos poros de seus suados corpos saem.

E no silêncio das vozes,
Infindáveis palavras de amor são ditas,
Nos suspiros e sussurros dos amantes,
Pois indizíveis são todas elas de outra maneira.

Bate forte Eros em seus corações,
E o corpo treme.
Vai-se embora a dor,
Só resta o prazer...

Morre, pois, o amante,
Para logo depois morrer a amada,
E juntos no Amor reviver, ao desejo retornar,
Para mais uma vez no prazer deleitar.

E quem pode afrontar, oh Natureza,
A voz que conduz o coração,
Para um amor tão belo,
E um prazer tão puro?