Hoje, o que não há
É o não dizer
que te amo.
Mas dizer tais palavras
Puras, é incompreensível
E por isso, declamo.
Entendo a carência
Que o faz se juntar
unir e gostar
de outro alguém.
Mas não me preocupar
É o que faço
Espero que te prezem.
Pois o que é nosso
já está em algum lugar
Escrito em versos.
Agradecer a paz
O amor, é o que faço
Ao Universo,
Que se curva a ti.
(Todos os dias são seus)
Em mais um dia,
sorria, contagie,
plagie, grite,
irrite, gargalhe,
batalhe, abrace,
amasse, ouça,
força, viva,
aproveite.
E como dois
Em loucura imersos
Que em mundo tão disperso
Possamos esbarrar o mais lindo sol
Na estrada interpretada no palco pela atriz...
Tentativa falha de colocar em palavras o que é dito, maldito ou bendito, no dia nosso de cada pão.
29 de julho de 2008
28 de julho de 2008
Leve
Algumas vezes
Quero sair
Viajar, acampar
Ser do mundo
Da geração do imundo
Para os limpinhos
Que só tem a falar
E nada fazem
Que só tem a calar
E engolir sacanagem
Sorrindo
Diminuindo
A capacidade de sermos
Maiores, seres enorme
Perdidos no ermo caminho
Que é sonhar, transcender
Daqui, da vida
Do ali, falida
Ah novidade querida
Seja bem vinda
Esteja viva
Para quem quer viver...
(Me)
(Leve).
Quero sair
Viajar, acampar
Ser do mundo
Da geração do imundo
Para os limpinhos
Que só tem a falar
E nada fazem
Que só tem a calar
E engolir sacanagem
Sorrindo
Diminuindo
A capacidade de sermos
Maiores, seres enorme
Perdidos no ermo caminho
Que é sonhar, transcender
Daqui, da vida
Do ali, falida
Ah novidade querida
Seja bem vinda
Esteja viva
Para quem quer viver...
(Me)
(Leve).
23 de julho de 2008
Direito a Descansar
O sono que te leva
Para outro patamar
Te isola como a bola
Que não tem um só alguém
Para lhe chutar.
Não me impulsiono
Me acamo, me derramo
Me acalmo, não declamo
Só me faço deitar
Encostar, repousar
Como o enfermo,
Que não pode levantar.
Já não quero amor,
dor, trabalho, calor
o frio, o cochilo
Ah, quero cochilar
Ao som do grilo
E dormir, sem um grito
Que me faça despertar.
Apenas me deixem
Aqui, por aí
Em uma cama que me chame
E possa me tragar
Mas se não devo parar
Me permitam o direito
De apenas desmaiar.
Para outro patamar
Te isola como a bola
Que não tem um só alguém
Para lhe chutar.
Não me impulsiono
Me acamo, me derramo
Me acalmo, não declamo
Só me faço deitar
Encostar, repousar
Como o enfermo,
Que não pode levantar.
Já não quero amor,
dor, trabalho, calor
o frio, o cochilo
Ah, quero cochilar
Ao som do grilo
E dormir, sem um grito
Que me faça despertar.
Apenas me deixem
Aqui, por aí
Em uma cama que me chame
E possa me tragar
Mas se não devo parar
Me permitam o direito
De apenas desmaiar.
21 de julho de 2008
A Beleza de Estar Só.
Sobre a beleza de estar só
posso dizer que é belo,
é puro e ecoante
sua voz gritada
e retornada por lábios constantes
Posso dizer que é silêncio,
é não querer ouvir alguém
que venha a te tratar
como uma jóia frágil
ou alguém pra destroçar
Posso dizer que são cinzas
do corpo que já se foi
e não terminou de dizer
as tantas palavras errantes
que traduzem o que se veio fazer
Posso dizer que é rir pra si
do filme no cinema,
é comer toda a pipoca
e no fim da exibição
ter comentário e não poder fazer a troca.
posso dizer que é belo,
é puro e ecoante
sua voz gritada
e retornada por lábios constantes
Posso dizer que é silêncio,
é não querer ouvir alguém
que venha a te tratar
como uma jóia frágil
ou alguém pra destroçar
Posso dizer que são cinzas
do corpo que já se foi
e não terminou de dizer
as tantas palavras errantes
que traduzem o que se veio fazer
Posso dizer que é rir pra si
do filme no cinema,
é comer toda a pipoca
e no fim da exibição
ter comentário e não poder fazer a troca.
17 de julho de 2008
"Publicitude"
Na vida pública
Se escreve
Se faz arte
Vendável
"Compre-me"
É a afirmação
A escolha é sua
Vem a censura
Que quer parar
Quem banca tudo
O que se diz agora
E o que se quer falar
Se já foi dito
A faca tem dois gumes
Antes de falar, pense
Repense, mentalize
Refale o que é costume
O que por sua riqueza
Nunca vai calar.
Se escreve
Se faz arte
Vendável
"Compre-me"
É a afirmação
A escolha é sua
Vem a censura
Que quer parar
Quem banca tudo
O que se diz agora
E o que se quer falar
Se já foi dito
A faca tem dois gumes
Antes de falar, pense
Repense, mentalize
Refale o que é costume
O que por sua riqueza
Nunca vai calar.
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