Todo mundo quer
Esquecer
Um fato triste
Algo que existe
E que faz doer
Mas como seria esquecer voce?
Que tanto me fez chorar
E ter os melhores sorrisos
Que em meus labios sem juizo
Ja construi?
Inundar-se em um branco
Que nao, espuma de mar
E nao ter lembranca alguma
E nao poder emocionar-se
Ah, se nao esquecer, eu pudesse...
Tentativa falha de colocar em palavras o que é dito, maldito ou bendito, no dia nosso de cada pão.
27 de dezembro de 2007
26 de dezembro de 2007
"Rei" Charles
Cantar
Soprar a voz ao mundo
E encantar
Fazer girar a menina
A criança que sorri
E remexe a bailarina
Inverter a ordem
Enfrentar a Georgia
Onde as ruas o mordem
E a voz que de ar vira pedra
Uma eterna solidez
Por eras e eras, é hedra
Que o céu escalou
Chove as gotas do "Rei"
Que só aos ignorantes machucou
Faz eternizar o seu cantar
E que possam os ouvidos escutar
O talento que nasceu para brilhar
E brilhou. E brilhará!
Soprar a voz ao mundo
E encantar
Fazer girar a menina
A criança que sorri
E remexe a bailarina
Inverter a ordem
Enfrentar a Georgia
Onde as ruas o mordem
E a voz que de ar vira pedra
Uma eterna solidez
Por eras e eras, é hedra
Que o céu escalou
Chove as gotas do "Rei"
Que só aos ignorantes machucou
Faz eternizar o seu cantar
E que possam os ouvidos escutar
O talento que nasceu para brilhar
E brilhou. E brilhará!
23 de dezembro de 2007
O Verbo Ajudar
Já é natal em todas as lojas
Mas nem em todos os lares
Já é natal em todas as ruas
Mas não para todos os pares
Já é natal pra criança que ri
Mas não para que tem fome
Já é natal pra moça que ganha
Mas não pra quem o presente some
Já é natal pra quem não sabe o que é medo
Mas nunca para quem não pode ter brinquedo
O natal é um grande segredo
Pra quem não pode brincar ou ceiar
Dê de presente, o verbo ajudar.
Mas nem em todos os lares
Já é natal em todas as ruas
Mas não para todos os pares
Já é natal pra criança que ri
Mas não para que tem fome
Já é natal pra moça que ganha
Mas não pra quem o presente some
Já é natal pra quem não sabe o que é medo
Mas nunca para quem não pode ter brinquedo
O natal é um grande segredo
Pra quem não pode brincar ou ceiar
Dê de presente, o verbo ajudar.
22 de dezembro de 2007
Ainda Capaz
Será ainda capaz
Um alguém sequer
qualquer na só sua
plenitude única
ainda me notar?
Eu, que já não tenho paz
Que não como com talher
Não vejo mal em andar nua
A chance é última
E já vai acabar!
Um alguém sequer
qualquer na só sua
plenitude única
ainda me notar?
Eu, que já não tenho paz
Que não como com talher
Não vejo mal em andar nua
A chance é última
E já vai acabar!
21 de dezembro de 2007
Cegueira Opcional
Pare de pensar
Ilusões que não hão
Não existem, não são
Você não têm olhos
Nem tato pra perceber
Que ninguém mais vê?
Um mundo de cegos
Onde todos sabem como não agir
E o outro (não) vê o erro e continua a sorrir...
Ilusões que não hão
Não existem, não são
Você não têm olhos
Nem tato pra perceber
Que ninguém mais vê?
Um mundo de cegos
Onde todos sabem como não agir
E o outro (não) vê o erro e continua a sorrir...
20 de dezembro de 2007
Française
A tão linda Paris
Sempre aguarda
Enquanto o rio
Corta, e corre
Envolve o frio
A face do guarda
Te pára, infeliz
Mas belíssimo
É o beijo, ao passo
Que o francês fala,
e vai bicando o ar
Como raríssimo
Beija-flor melaço
Que lambuza a mala
Do viajante a voar.
Sempre aguarda
Enquanto o rio
Corta, e corre
Envolve o frio
A face do guarda
Te pára, infeliz
Mas belíssimo
É o beijo, ao passo
Que o francês fala,
e vai bicando o ar
Como raríssimo
Beija-flor melaço
Que lambuza a mala
Do viajante a voar.
18 de dezembro de 2007
O Cheiro
A Espera
Da Criança
O Cheiro
A Fragrância
Esperança
Não triste
Se existe
O melhor
Liste
Te esperar
A melhor coisa do mundo
É a espera por você
Abuse, Esperança
Ela vai te envolver.
Da Criança
O Cheiro
A Fragrância
Esperança
Não triste
Se existe
O melhor
Liste
Te esperar
A melhor coisa do mundo
É a espera por você
Abuse, Esperança
Ela vai te envolver.
15 de dezembro de 2007
Amor-Te
Por que quando não
Não se quer achar
Acha-se mais
O que não quis encontrar?
Não procurei
E encontrei
Sangrei
Por que a ferida
Quando ninguém vê
Não há remédio
Pro seu doer?
Só ilusão
A razão
Em vão
Por que a promessa
Assim se vai
De o próximo
Não amai?
Ser forte
Um corte
Do amor-te
Morte.
Não se quer achar
Acha-se mais
O que não quis encontrar?
Não procurei
E encontrei
Sangrei
Por que a ferida
Quando ninguém vê
Não há remédio
Pro seu doer?
Só ilusão
A razão
Em vão
Por que a promessa
Assim se vai
De o próximo
Não amai?
Ser forte
Um corte
Do amor-te
Morte.
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